quinta-feira, 12 de novembro de 2009
Ininterrupto.
Os raios de sol que incidem sob o solo, a luz emitida pelos faróis de carros na noite escura, a velocidade de toda essa luz no espaço, ao mesmo tempo em que vidas se cruzam, palavras são ditas, abraços são dados e verdades reveladas. Instantes que nascem, acabam e renascem, numa respiração apenas. Há então algo mais complexo do que esse sistema de medida que se conhece como tempo?
Fator esse considerado a maior riqueza do homem, mas que não rege nos momentos que podem mudar toda a nossa existência, uma vez que a evolução numa vida não é controlada em segundos, horas e minutos.
Seria determinante aquele único minuto perdido que pode mudar o cronograma do dia, encravado por dois ponteiros sem compaixão? que se contrapõem ao campo sentimental por não haver razão nas coisas feitas pelo coração ?
São perguntas, sem respostas.
Exatamente por tudo se completar, a razão e sentimento, o explicável em números e o sentido á cada passo. Essa antítese de duas faces se une no conceito apenas de que o tempo não pára, e deve-se viver, o instante de agora como se o de amanhã não fosse renascer.
E não me restam mais palavras para explicar o complexo e simples tempo.
(Érica Rodrigues)
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